I CHING: O LIVRO DAS MUTAÇÕES

Esta edição do ensina com clareza e objetividade a consultar o mais antigo e mais profundo dos clássicos chineses, considerado um oráculo para consultas e orientação, para os caminhos do sucesso e da sabedoria. Este guia poderoso tem sua criação atribuída a um rei e seu filho, sob supervisão de um sábio taoísta há cerca de três mil anos. É um clássico do Oriente que vem se difundindo no Ocidente como uma poderosa fonte de sabedoria diante dos impasses e enigmas de situações contemporâneas. Com tradução de Carlos Lima Silva, a partir da tradução inglesa de Thomas Cleary, o I Ching indica aos seus consultores os preceitos dos sábios e as condutas bem-sucedidas em experiências de dúvida e risco. Seus significados são subjetivos e podem ser interpretados de maneira singular por cada indivíduo.O Livro das Mutações postula que cada mutação tem um limite absoluto, que é a quietude mental. Portanto, para consultar o I Ching é preciso antes de tudo acalmar a mente, com exercícios respiratórios e meditação. Este limite absoluto produz duas forças, opostas e complementares, que são o yin e o yang, que significam, respectivamente, flexibilidade e firmeza, fraqueza e força, quietude e atividade, tristeza e alegria, depressão e exaltação. Estas forças produzem quatro imagens que, por sua vez, darão lugar aos oito trigramas que diferenciarão os caminhos da Boa Fortuna e do Infortúnio. É só se concentrar para ouvir e compreender os conselhos sábios. As quatro imagens são os velhos yin e yang e os jovens yin e yang. A força yin produz as imagens do velho yin ( yin máximo) e do jovem yang (yang inicial); a força yang produz as imagens do velho yang (máximo) e do jovem yin (inicial). Cada uma destas produz dois elementos que compõem os oito trigramas: o velho yang é céu e lago; o jovem yin é trovão e fogo; o velho yin é terra e montanha; o jovem yang, água e vento.