O DIA QUE EU FIQUEI SABENDO

Como contar a uma criança que ela é filho(a) adotivo(a)? Qual é a melhor idade para informá-la a respeito de sua origem? Como assegurá-la de que é amada, mesmo não sendo biologicamente descendente da família de que faz parte? Essas e outras perguntas costumam atormentar os pais de uma criança adotiva, mesmo que, do fundo de seu coração, estejam totalmente seguros do quanto ela é (e foi) querida. Por desejar a felicidade dos filhos, alguns pais acabam fugindo do assunto, achando que, dessa forma, estão poupando a criança do #sofrimento# de descobrir a verdade. Mas o momento da revelação, quando bem trabalhado, costumam ser altamente gratificante para ambas as partes, reforçando ainda mais os laços de afeto que unem a família. O dia em que fiquei sabendo procura trabalhar as diversas emoções vividas pela criança e pelos pais adotivos ao se depararem com esse momento. Valendo-se de imagens simples, que retratam as várias etapas do processo de adoção, procura dar aos pais (ou educadores) condições de lidar melhor com as possíveis dúvidas infantis com relação ao seu nascimento. Embora as imagens constituam uma história que mostra os preparativos, o desenrolar da adoção e o momento da descoberta de uma personagem em particular, o livro pode ser complementado, trabalhado e explorado de diversas formas, conforme as reações e a história pessoal da criança para quem se está lendo.