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EU SOU O LIVREIRO DE CABUL

Shah Muhammad Rais
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Sinopse
'Eu Sou o Livreiro de Cabul' é o tão esperado depoimento do protagonista que a jornalista norueguesa descreveu de forma polêmica em seu livro-êxito. Rais se mostra insultado, traído, e lamenta uma interpretação que se equivoca na essência, culpando-o com gravidade, quando, segundo ele, cada ato seu é ditado pela realidade que o circunda e à qual não pode escapar. Adotando a narrativa como um diálogo permanente com figuras mitológicas da Noruega, os trolls (entidades mágicas onde a verdade é buscada para que a justiça se restabeleça), de alguma forma Shah Muhammad Rais chega à ironia máxima - o que foi denúncia deve ser denunciado; a acusadora virou acusada. O autêntico Livreiro sugere aqui que, se Seierstad não soube enxergar as profundas diferenças entre uma pátria rica e confortável, a Noruega, e um Afeganistão torturado por pressões sociais e religiosas, cometeu, mais que um livro, mais que um escândalo, um crime - um crime sem punição possível, que somente poderá ser abrandado com a mesma arma que ela usou - um livro.

Categoria
Editora Bertrand brasil
ISBN-13 9788528612363
ISBN 8528612368
Edição 1 / 2007
Idioma Português
Páginas 96
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AVALIAÇÃO DO LEITOR
Meriélen ingrid Souza
Quem leu O Livreiro de Cabul, de Åsne Seierstad, precisa conhecer Eu Sou o Livreiro de Cabul, ajuste de contas escrito pelo próprio Livreiro, Shah Muhammad Rais. O primeiro, best-seller mundial, narra o dia-a-dia de uma família afegã num país submetido à guerra e à violência dos costumes. Eu Sou o Livreiro de Cabul é o tão esperado depoimento do protagonista que a jornalista norueguesa descreveu de forma polêmica em seu livro-êxito. Rais se mostra insultado, traído, e lamenta uma interpretação que se equivoca na essência, culpando-o com gravidade, quando, segundo ele, cada ato seu é ditado pela realidade que o circunda e à qual não pode escapar. Adotando a narrativa como um diálogo permanente com figuras mitológicas da Noruega, os trolls (entidades mágicas onde a verdade é buscada para que a justiça se restabeleça), de alguma forma Shah Muhammad Rais chega à ironia máxima: o que foi denúncia deve ser denunciado; a acusadora virou acusada. O autêntico Livreiro sugere aqui que, se Seierstad não soube enxergar as profundas diferenças entre uma pátria rica e confortável, a Noruega, e um Afeganistão torturado por pressões sociais e religiosas, cometeu, mais que um livro, mais que um escândalo, um crime - um crime sem punição possível, que somente poderá ser abrandado com a mesma arma que ela usou: um livro. "A que museu eu deveria mandar meu filho de doze anos para elevar seu orgulho e sua auto-estima se o Museu Nacional foi saqueado por contrabandistas que roubaram artefatos ancestrais e antiguidades de até seis mil anos de existência?", escreve o Livreiro. "A que biblioteca eu deveria mandar meu filho de doze anos se todas as bibliotecas foram danificadas e o Talibã queimou todos os livros infantis, muitos deles maravilhosamente ilustrados?" Eu Sou o Livreiro de Cabul, de Shah Muhammad Rais, faz refletir, causando um profundo impacto acerca da abismal diferença entre os modos de vida ocidental e oriental.

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