Sinopse
Assim, com a obra "Portas Amarelas", a singeleza do artista plástico Alfredo Volpi abre a primeira página do livro, cujas palavras de Ana Maria Machado construirão, para o leitor, uma lúdica morada literária. "Era uma vez três.../ Dois polacos e um francês./ Ah, me esqueci... Deixa eu contar outra vez./ Era uma vez, três..." Três triângulos desejavam ser muitas coisas na sua vida de forma geomátrica. Desse modo, por caminhos independentes vão se fazendo pipa, telhado de coreto, bandeira em vidraças coloridas... Entre tons, formas e rimas, página a página esses triângulos tão arteiros chegam, após várias vivências, à gaveta cheia de bugigangas de uma avó. Ali existe, inclusive, um canudo de papelão, três espelhos compridos, um vidro liso e redondo e caquinhos de vidros coloridos. Dessa forma, um caleidoscópio se fez, para que os três triângulos, rodando, mudando, girando, pudessem ser estrelas - o que, na verdade, foi o que sempre quiseram ser.