Sinopse
Merleau Ponty se aproxima da pintura trazendo seus próprios esquemas conceituais, elaborando-os refletindo sobre a convivência do vidente com o visível e com as ausências que a visão/visibilidade esburaca no mundo. Haveria melhor caminho para se aprofundar numa reflexão sobre a arte além de seus textos? Daí o interesse em lê-los cuidadosamente, em particular orientado pelo ensaio de Alberto Tassinari, cujas próprias reflexões nasceram do convívio com esse filósofo. Eles nos ensinam a nos aproximar das obras de arte dispostos a sermos levados por elas, por suas marcações e suas desconstruções, mas igualmente pelos cones de sombra que elas mesmas desenham. Cabe ao leitor aceitar ou não esse desafio.