ÉTICA E EDUCAÇÃO PARA A SENSIBILIDADE EM MAX HORKHEIMER

Em ética e educação para a sensibilidade de Max Horkheimer o autor analisa parte dos textos de Horkheimer produzidos entre meados da década de 1940 e final da década de 1960 e busca explicitar a forma com o frankfurtiano etabelece, nesses escritos, o vínculo entre filosofia e educação. O vínculo, neste caso, se dá pela relação entre ética e educação; ou seja, a educação compreendida de maneira ampla deveria ajudar no processo de restabelecimento do sujeito moral. A educação, do modo como Horkheimer a compreende, deveria conduzir os indivíduos à "amplitude de experiência", num modo em que a esfera dos valores, portanto da cultura, foi submetida pela racionalidade técnica aos interesses da produção. A questão que Horkheimer nos coloca e com o qual o autor se ocupa neste livro é ade que, em acesso aos princípios ideias, não seria possível criticarmos "prático-teoricamente o real". Assim, para Horkheimer, a relação entre ética e educação não se daria pelo efeito que os princípios morais, quando anunciados, proderiam produzir sobre a vida dos indivíduos, mas antes, requer ações objetivas capazes de repercutir no processo formativo dos mesmos, por meio das quais seria possível romper com a "frieza" e "apatia" que dão passagem à crueldade e à estupidez generalizadas. É dessa perspectiva que o autor pensa, a partir de Max Horkheimer, uma educação para a sensibilidade.