Sinopse
Na história da poesia do Rio Grande do Sul, o esquecimento não é reservado apenas às obras de escassa qualidade estética, mas deriva da pouca circulação dos trabalhos intelectuais num meio provinciano. Pedro Geraldo Escosteguy, cuja obra permanece em grande parte inédita, é um dos nomes praticamente desconhecidos no quadro literário sul-rio-grandense. Filiado em 1952 ao Grupo Quixote, que se propunha renovar as letras sulinas, sua produção poética intensifica-se a partir desse ingresso, embora a vida cultural de então não lhe oferecesse espaço suficiente para a difusão de sua obra. É nas histórias da literatura e na própria imprensa que se verifica a posição conquistada pelas crianças de Escosteguy no sistema literário brasileiro. É assim que se torna possível a recuperação do papel por ele desempenhado no momento histórico de seu surgimento.