Sinopse
Se a linguagem de Vieira é típica do barroco europeu, pelos ornamento, latinismo e elaborada conceituação, suas obras pertencem inequivocamente ao Novo Mundo, pela liberdade de emoções, ousadia da forma e a atitude de tolerância racial. Sua religiosidade é medieval, mas sua consciência é pós- renascentista. Vieira foi o maior orador sacro de seu tempo. Os seus mais de 200 sermões foram reunidos em 15 volumes, e as cartas, mais de 500, foram organizadas e anotadas em três volumes, na edição de Coimbra (1925-1928). Nesta antologia foram escolhidos cinco dos seus mais famosos sermões, inclusive o sermão sobre "os peixes" e sobre "o bom ladrão".