Sinopse
O livro fala sobre a nossa participação no processo de ser corpo. Somos co-autores dos nossos corpos e participamos ativamente das transformações corporais que vivemos ao longo de nossa vida. Somos um corpo ou temos um corpo? Esse enfoque reflete a relação que estabelecemos conosco e com o mundo. O texto aprofunda a visão de que nosso corpo é a concretização formal do nosso jeito de sentir e de expressar nossa relação com o mundo. Nossa postura define gestos e atitudes que determinam o destino de nossas experiências na vida. Geralmente, nossos problemas físicos são decorrentes da dificuldade para identificar os processos emocionais que rompem o equilíbrio fisiológico necessário para nosso bem-estar. Somos capazes de participar das mudanças corporais, identificando os núcleos de vitalidade que ampliam nossas condições físicas, emocionais e afetivas, ampliando diretamente nossa ação no mundo. O livro enfoca a vitalidade como nossa capacidade de saúde refletida em nossas relações pessoais e sociais. Discute também os equívocos socioculturais que desvitalizam as pessoas na nossa sociedade contemporânea. É feita uma analogia entre o corpo pessoal e o corpo social, ressaltando alguns limites da nossa identidade cultural que impedem o amadurecimento da sociedade como um todo e prejudicam a saúde social.