HISTÓRIA DA INFÂNCIA DE GOIÁS: SÉCULOS XVIII E XIX

Você já percebeu como as crianças pouco aparecem nos livros didáticos de História ou em outras publicações que retrataram o passado? Essa ausência é explicada pela pouca importância atribuída à infância na história. Até por volta do século XV, a infância não era separada da vida adulta. Crianças e adultos se misturavam em diferentes lugares. Essa separação só aconteceu por volta do século XVIII, com a privatização da família e da infância. No Brasil, a meninice nas sociedades patriarcais era bem curta. Nos primeiros anos, a criança era idealizada ao extremo e ara comparada a um anjinho por volta dos 6, 7 anos, transformava-se em menino-diabo. Para alguns autores, o Brasil é um país "quase sem meninos" e o próprio menino-diabo encerrava a sua meninice por volta dos 10 anos e logo se tornava rapaz. Goiás não se diferenciava do restante do Brasil no que se referia a esta questão. As crianças da Província de Goiás" igualmente eram vistas como pequenos adultos. Delas era exigido comportamento de gente grande, eram vestidas como adultos, casavam-se cedo, trabalhavam precocemente, etc. Porém, quando se tratava de brincar, elas soltavam suas meninices, sonhos, fantasias e agiam com qualquer criança em diferentes lugares e tempos históricos. Aqui você poderá viajar e conhecer um pouco mais sobre a história da infância de Goiás.