VIDA, MINHA VIDA

Minas gerais, 1855. Numa pequena cidade do interior, o jovem Daniel chega ao lugar à procura de trabalho. Paisagem bonita, campos verdejantes e muito romantismo cercam ambiente tão bucólico e inspirador. Mas um fenômeno acontece: em seus momentos de descanso junto à relva úmida, Daniel sempre vê a figura de uma moça andando a cavalo, linda e exuberante. O jovem retorna vários dias ao mesmo local, à espera do encontro, e o fato se repete: a mulher surge do nada, cavalgando com destreza e brincando com ele. Daniel apaixona-se pela doce e hábil mulher. Finalmente eles conversam. O nome dela era vida e um sentimento forte aproxima os dois, uma sensação de já terem se conhecido antes. Ao retornar para a cidade, embevecido pelo amor, passa, aos poucos, a perceber que um mistério envolvia aquela mulher: ninguém no vilarejo queria falar de vida... Ou pior: diziam que vida não fazia mais parte daquele mundo.