Sinopse
Como o próprio título diz, é um diário (imaginário) de um homem negro, estruturado em sete momentos: na tribo, em Angola, em 1845; num navio negreiro, em 1850; em Pernambuco, em 1855; na Bahia, em 1865; em Minas, em 1875; em São Paulo, em 1882; e, finalmente, numa favela no Rio de Janeiro, em 1938, aos 50 anos da Lei Áurea. Na voz de um homem (o texto é escrito na primeira pessoa, naturalmente), o autor coloca a voz do negro, resumindo, de forma poética e emocionada, momentos-chave da história do negro no Brasil, da escravidão aos dias de hoje (apesar de o recorte histórico parar em 1938, a situação do negro no Brasil, em essência, se mantém a mesma). De acordo com a Nova Ortografia.