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A TEORIA DAS JANELAS QUEBRADAS

Drauzio Varella
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Sinopse
Dráuzio Varella conquistou um espaço na literatura brasileira ao dar voz aos presidiários em Estação Carandiru. Mas sua atenção para a condição humana vai muito além do universo fechado de uma penitenciária. A teoria das janelas quebradas traz uma amostra dos interesses do médico oncologista que há muito tempo superou as paredes de seu consultório para penetrar no mundo amplo da cidadania. Para começar, muitas crônicas têm o delicioso tom de conversa de botequim. Nelas, Dráuzio demonstra mais uma vez seu domínio da narrativa curta, criando em traços rápidos uma situação e concluindo de forma imprevisível. São histórias de traições amorosas reveladas por homens simples, que o autor conta sem fazer julgamentos de valor, mas com a graça, a simpatia e a compaixão que costumam caracterizar seus escritos. Como quando um marido diz à mulher, furiosa: “Meu amor, não leve a mal, foi um momento de luxúria”. Outras são episódios cômicos da vida de carcereiros e prisioneiros cuja narrativa recupera o linguajar típico deles. Como quando Luizão explica a hostilidade de um funcionário do presídio: “Meu jeito humano de ser feria a sensibilidade dele”. Mas, se o doutor não critica seus personagens, por mais adúlteros ou bandidos que sejam, ele certamente fica indignado com os males causados, por exemplo, pela corrupção em geral e pela indústria do cigarro. Para as mazelas sociais, Dráuzio não tem meias palavras. Em vários textos, assume uma postura fortemente crítica, ou busca desmitificar idéias falsas, como a de que o pensamento cura ou provoca doenças, ou que precisamos normalmente de suplementos de vitaminas, ou ainda que a dor purifica. Em outros, procura transmitir informações científicas novas, e o faz na linguagem simples que todo médico deveria utilizar ao falar com seus pacientes. E, de repente, surpreende o leitor ao voltar seu olhar comovido para a inesperada presença de tantos sabiás e outros pássaros numa metrópole como São Paulo. Para o Dr. Dráuzio Varella, a coisa mais importante é a vida, em todas as suas formas. Dráuzio Varella (São Paulo, 1943) é médico oncologista (usp) e trabalhou por vinte anos no Hospital do Câncer. Foi voluntário na Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru) por treze anos e hoje atende na Penitenciária Feminina da Capital. Atualmente, dirige um projeto de análise de plantas medicinais amazônicas. Seu livro Estação Carandiru ganhou os prêmios Jabuti de Não Ficção e Livro do Ano. Nas ruas do Brás recebeu o Prêmio Novos Horizontes, da Bienal de Bolonha, e Revelação Infantil, da Bienal do Rio de Janeiro. Dele, a Companhia das Letras publicou também De braços para o alto, Por um fio, Borboletas da alma e O médico doente.

Categoria
Editora Companhia das letras
ISBN-13 9788535916942
ISBN 8535916946
Edição 1 / 2010
Idioma Português
Páginas 232
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