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LIÇÕES DE UM CACHORRO LIVRE-PENSANTE - A PORTA DE MERLE

Ted Kerasote
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Sinopse
A teoria darwiniana foi apenas uma das referências que o premiado escritor e jornalista Ted Kerasote fez a partir das pesquisas científicas em que mergulhou para escrever este livro autobiográfico. Fascinado com as habilidades do vira-lata Merle, que o escolheu para dono por acaso no acampamento de uma expedição esportiva no deserto de Utah, Kerasote foi em busca das raízes da longa ligação de cães com seres humanos. Ele e o cachorro Merle conviveram por 13 anos em meio à natureza selvagem do Wyoming, oeste dos Estados Unidos. Os dois tinham uma amizade incomum: além de ser dotado de personalidade marcante, Merle dançava, esquiava e uivava em ritmo de música lírica. Pesquisando experiências, observações e teorias científicas, postas à prova no dia-a-dia com o companheiro canino, o autor chegou a questionamentos profundos sobre a relação entre cães e seres humanos. A porta a que o subtítulo se refere foi construída pelo autor para que o cachorro, independente, pudesse entrar e sair de casa nas longas ausências do dono. Kerasote, por outro lado, recebeu em troca a abertura de uma outra porta: a do coração. Divertido, emocionante e repleto de informações surpreendentes, Lições de um Cachorro Livre-pensante – A Porta de Merle foi lançado em oito países além dos Estados Unidos, onde teve 300 mil exemplares vendidos e permaneceu por dez semanas na lista de mais vendidos do New York Times. Entre outras curiosidades, Kerasote conta que cachorros podem ter sido domesticados até 135 mil anos atrás. Segundo ele, todo cachorro doméstico, desde o menor pequinês até o maior dinamarquês, descende de lobos: As linhagens de todos esses cachorros norte e sul-americanos podiam remontar a lobos do Velho Mundo. Foram os descendentes domesticados desses lobos que atravessaram o estreito de Bering com homens, entre 30 mil e 13 mil anos atrás, e acabaram se transformando nos cachorros do hemisfério ocidental. Viajando na direção oposta, esses cachorros também acompanharam homens para a Ásia ocidental e a Europa, onde deram origem a algumas das raças atuais. Outra teoria encontrada por Kerasote em suas pesquisas data de 1950. Naquele ano, o cientista Konrad Lorenz sugeriu que nosso amor quase universal por cachorros tem suas raízes nos sentimentos que temos pelos nossos próprios bebês, expressados por um comportamento maternal. As importantes características juvenis por ele observadas são uma cabeça relativamente grande, olhos grandes localizados em posição relativamente baixa no rosto, bochechas grandes, extremidades curtas e grossas, movimentos atrapalhados e um corpo em geral maleável. O autor observa que Lorenz poderia estar descrevendo filhotes de lobo assim como bebês humanos, e esse era exatamente seu argumento: muitas vezes transferimos as respostas evoluídas para nossos filhos para cachorros, por exemplo. As evidências antropológicas, nota Kerasote, apóia a teoria de Lorenz: Em praticamente todos os lugares onde exploradores e antropólogos encontraram povos aborígines, descobriram que eles tratam cachorros, principalmente filhotes, com grande afeição. O norueguês Carl Lumholtz, por exemplo, observou como o cachorro selvagem australiano, o dingo, era membro importante de uma família aborígine. Ele dorme nas cabanas e recebe muita comida, ele escreveu, não só carne, mas também frutas. Seu dono nunca o agride, apenas ameaça. Ele o acaricia como se fosse uma criança, tira as pulgas dele, e em seguida o beija no focinho.

Categoria
Editora Objetiva
ISBN-13 9788573029352
ISBN 8573029358
Edição 1 / 2009
Idioma Português
Páginas 360
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