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O DÉCIMO PRIMEIRO MANDAMENTO

Abraham Verghese
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Sinopse
Neste romance épico que acompanha a vida dos irmãos gêmeos Shiva e Marion, frutos da relação secreta entre uma freira e um cirurgião, o médico e escritor Abraham Verghese narra uma história hipnotizante e arrebatadora sobre amor e traição, perdão e sacrifício Depois de se conhecerem no navio que os levou da Índia para o Iêmen, o médico inglês Thomas Stone e a freira carmelita Mary Joseph Praise se reencontram num hospital em Adis Abeba, capital da Etiópia. Da união proibida entre os dois, nasce um par de gêmeos unidos pela cabeça, e operados em seguida. Para completar o cenário dramático, a mãe morre no parto e o pai desaparece no mundo, deixando os meninos nas mãos de um casal de médicos missionários. Shiva e Marion crescem juntos na Etiópia, mas uma mulher abrirá um abismo entre eles, separando-os radicalmente outra vez. Avançando por páginas em que não faltam lugares e personagens fascinantes, a saga se desloca da África para um hospital nos Estados Unidos. Traumas e decepções do passado ressurgem, e será preciso superá-los para reencontrar o amor que os une e a possibilidade de redenção. Comparado aos grandes romancistas do século XIX, Verghese esbanja talento ao costurar literatura e medicina numa trama apaixonante e impossível de largar, como mostram os milhares de livros vendidos no exterior.

Categoria
Editora Cia das letras
ISBN-13 9788535918106
ISBN 8535918108
Edição 1 / 2011
Idioma Português
Páginas 632
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AVALIAÇÃO DO LEITOR
Priscilla akao Mori
Depoimento escrito pelo aluno Silvio Antonio Gomes dos Santos Filho, na passagem do 1º para o 2º ano de Medicina da Unifran. Atualmente, ele cursa o 5º ano. Meu livro foi O 11º mandamento, de Abraham Verghese. Não fazia ideia do que se tratava, até pesquisar: “Moisés escreveu dez, não 11 mandamentos”. Fiquei pensando nisso, mas não me esforcei muito. Devo dizer, adiei o livro o máximo que pude, porque tive de viajar, malhar, dirigir, ler outras coisas, rever amigos, jogar, assistir documentários e filmes. Usei tudo como desculpa mas, na verdade, eu ainda tentava digerir A Torre Negra, que me custou quatro anos para ser terminada (sete livros). O livro ficou lá, na estante, solitário. Então, no final das férias, decidi lê-lo. Logo no primeiro capítulo, me deparo com um personagem – Marion Stone – que me fez pensar em mim mesmo. Marion é cirurgião, arte que pretendo praticar. O livro tem diversas frases de efeito – aforismos – em relação a cirurgias. De todas, uma vou guardar para sempre, antes, durante e depois de qualquer procedimento cirúrgico: “A operação mais bem sucedida é a que você decide não fazer”. Observe, releia a frase, sinta a profundidade. Dita por um cirurgião, ela não deprecia a arte de manipular instrumentalmente o corpo do paciente, muito pelo contrário, valoriza aquele momento antes da cirurgia em que o médico pensa: “será necessário o procedimento?”. Quando comecei o livro, não sabia exatamente o motivo de querer ser cirurgião. E me peguei, novamente, lendo uma história sem conseguir parar, sem conseguir me desvencilhar. Enxerguei o que Marion contou, senti sua raiva, sua alegria, sua insegurança, tudo. Percebi que, apesar de não ensinar Medicina, o livro ensina Medicina. Não nas partes em que aborda doenças, intervenções cirúrgicas, sinais e sintomas. Mas sim quando fala da relação médico-paciente.

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