SEGALL OSWALD PAGU

Este livro apresenta uma triangulação na literatura e nas artes, no período das décadas de 1930 e 1940. O ponto de partida desta mostra é a virada pós-Tarsila, ou seja, a relação Pagu/Oswald, com frutos em romances e na produção a quatro mãos de um diário e de O Homem do Povo. O diálogo entre os protagonistas aparece em documentação e em uma espécie de história feita por meio do retrato - Tarsilla por Segall e Segall por Tarsila; Pagu por Di Cavalcanti, Portinari e Flávio de Carvalho; Oswald, o mais retratado, por Tarsila, Portinari, Di Cavalcanti e várias vezes por Segall. A cronologia procura revelar outra linha condutora da estrutura da exposição - a presença contínua de Lasar Segall; desde sua chegada a São Paulo em 1924, ele retratou e acompanhou de seu ateliê na rua Afonso Celso os acontecimentos desse período.