Sinopse
Heleno de Freitas (1920-1959) foi o maior ídolo do Botafogo Futebol e Regatas antes da era Garrincha. Mais incrível que seu retrospecto esportivo, no entanto, foi sua história. Nascido em uma família de classe alta, Heleno conheceu a glória e o fundo do poço. Foi o principal jogador da Estrela Solitária, ao mesmo tempo que angariava uma legião de fãs do sexo feminino com seu porte aristocrático e frequentava as altas rodas da cidade. Mas acabou sua vida em um hospício, esquecido pelo time que defendeu e pela maioria dos torcedores e dos amigos. Em Nunca houve um homem como Heleno, o jornalista Marcos Eduardo Neves conta em detalhes essa história fascinante. Acompanha desde o nascimento do jogador, na pequena cidade mineira de São João Nepomuceno, até seu dramático fim de vida, e revela todos os personagens que povoavam aquele momento mítico do futebol brasileiro. Nas palavras de Ruy Castro, o autor - resgata um ser humano que teria sido patético e marcante em qualquer atividade. O acaso quis que Heleno jogasse futebol, daí o ineditismo dessa narrativa: um drama cinematográfico, estrelado por um galã de calções e chuteiras - da praia aos estádios, das boates ao hospício, tudo isso em apenas 39 anos de vida, 304 jogos como profissional e 249 gols que valem por mil.