Sinopse
Uma mulher pode ser pintada de várias formas. Uma mesma pintura pode ser vista por vários ângulos. Isabela é uma mulher como uma pintura de Klimt. Ou seria de Schiele? Linda e grotesca. Uma jovem psicanalista no limite da esquizofrenia, confundindo seus pacientes com personagens, tentando delimitar as fronteiras de seu próprio ser e se arrastando por um cotidiano frágil no qual cada suspiro é um sufoco.
A personagem vive um triângulo amoroso sem amor. Trata da loucura como um efeito colateral da vida. Revê o próprio passado com um desapego suicida, de quem não quer ser condenada à tragédia do dia a dia.
Em sua segunda obra, e primeiro romance, Paula Parisot traz uma visão bem peculiar do universo feminino, com lirismo, inteligência e um humor por vezes sarcástico e absurdo. Este é um romance sinestésico, ao mesmo tempo violento e delicado.
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