Sinopse
Seja escrevendo sobre Jasper Johns, Jeff Koons, Cindy Sherman ou Richard Serra, Calvin Tomkins mostra como é fácil e difícil ao mesmo tempo fazer arte nos dias de hoje. Se a arte pode ser absolutamente qualquer coisa, por onde começar?
Por mais de três décadas, Calvin Tomkins tem escrito para a revista "The New Yorker" grandes artigos que deram aos leitores as mais concretas matérias sobre arte contemporânea e artistas, consolidando-as como as mais completas já escritas em todo o mundo.
Neste volume, dez grandes nomes da arte atual são capturados pelo estilo arrojado, corajoso e irônico de Tomkins, que registra os novos rumos desta área durante este período de liberdade sem fim. Ao passo que as técnicas formais e o estudo rigoroso seguem em detrimento entre os grandes artistas, a arte tornou-se uma aproximação à vida. Como diz o autor, "as vidas que os artistas contemporâneos levam hoje são tão essenciais para dar rumo ao que eles fazem que esses dois pontos não podem ser considerados isolados".
Entre os artistas perfilados por Tomkins estão Jeff Koons e Damien Hirst, os grandes herdeiros da arte deliberadamente ultrajante que se alimenta das influências da alegada escassez capitalista e entretenimento; Matthew Barney, das obsessões pregenital; Cindy Sherman, que maneja múltiplas transformações enquanto desaparece dentro de seu próprio trabalho; e Julian Schnabel, que moldou uma segunda carreira como premiado diretor de cinema. Tomkins mostra que fazer arte continua sendo um dos trabalhos mais exigentes do planeta e nos oferece retratos vívidos de cada um desses grandes artistas, além de nos aproximar das muitas possibilidades de expressão da indefinível arte contemporânea.