Sinopse
Psiquiatria Forense deveria ser considerado um pleonasmo, como dizemos na epígrafe da obra. São tantas e tão intricadas as interações entre a saúde mental e as normas sociais que toda Psiquiatria pode ser considerada forense. Dilemas éticos, políticas públicas para pacientes psiquiátricos, atestados médicos, perícias: diante de qualquer situação em que a perfeita saúde mental (ou a suspeita de um adoecimento) possa fazer diferença, cabe ao psiquiatra - forense ou não - saber se posicionar. A Psiquiatria Forense, nessa acepção ampla, não é uma subespecialidade; mais do que isso, cremos ser ela uma forma de pensar o ser humano doente e sua relação com o outro, utilizando-se de um conjunto de saberes próprios para estabelecer comunicação adequada com áreas alheias ao conhecimento neuropsiquiátrico.
O livro Psiquiatria Forense: interfaces jurídicas, éticas e clínicas, divide-se em três seções:
1ª) É dedicada à relação mais direta entre a Psiquiatria e o Direito - caso de perícias, laudos etc.
2ª) As questões bioéticas pertinentes à saúde mental são abordadas, tratando de temas que vão das internações compulsórias às dúvidas relativas ao sigilo com pacientes psiquiátricos.
3ª) Aborda os mais diversos transtornos mentais - comuns, raros, simples e complexos - apontando de forma prática quais as implicações legais mais comumente enfrentadas por aqueles que lidam com pacientes com tais diagnósticos.
Com essa abordagem tríplice, a obra promove de forma inédita uma articulação abrangente da Psiquiatria com toda a sociedade, fornecendo meios para os profissionais de saúde mental, especialistas ou não, manejarem as ferramentas necessárias para lidar com as questões éticas e legais com as quais se deparará inevitavelmente.
Imagens Meramente Ilustrativas