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OSCAR WILDE

Oscar Wilde
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Sinopse
A Editora Landmark traz ao leitor, em inédita edição bilíngue, todas as nove peças teatrais produzidas durante o período mais criativo e mais intenso da vida do escritor irlandês Oscar Wilde, nome de um dos maiores autores da língua inglesa. Nascido em 16 de outubro de 1854, na cidade de Dublin, Irlanda, Oscar Wilde viveu na efervescente capital londrina, na Inglaterra, frequentando ciclos de escritores, atores e figuras de destaque da época, sendo enaltecido por importantes e influentes figuras literárias, incluindo seu amigo, o dramaturgo Bernard Shaw, os poetas norte-americanos Walt Whitman e Longfellow, e autor e crítico social inglês John Ruskin. Nas reuniões e encontros literários, Wilde aproveitava para demonstrar seu talento não só como escritor, mas também como intérprete, lendo em voz alta o material que produzia, com a entonação, a ênfase e a dicção próprias dos melhores atores britânicos à épica. Exímio contador de histórias, encantava os círculos ingleses com suas ironias, a precisão formal dos textos e, claro, com a sua própria presença. Aqueles que tiveram o privilégio de ouvi-lo, diziam que a voz cadenciada, bem modulada, a interpretação dramática e o carisma peculiar de Oscar Wilde eram simplesmente irresistíveis, cativando a atenção do público seleto que se reunia para assisti-lo. Valendo-se dessa eloquência, Oscar Wilde tornou-se um dos principais divulgadores de um movimento artístico, conhecido por Esteticismo. As bases do Esteticismo foram desenvolvidas principalmente por Walter Pater, cuja obra Studies In The History Of The Renaissance, de 1873, influenciaria toda uma geração de escritores, pintores e artistas, entre eles o próprio Wilde. O movimento defendia o ¿belo¿ como única solução contra tudo o que considerava denegrir a sociedade da época, onde em suas manifestações mais fortes, os valores estéticos têm predominância sobre todos os demais aspectos a vida, numa atitude elitista em relação à arte. Esse movimento, que contava com grande influência sobre toda uma nova geração de intelectuais e artistas britânicos, visava transformar o tradicionalismo na época vitoriana, dando um tom de vanguarda às artes. Além de Wilde, seus principais representantes eram os pintores pré-rafaelistas, Dante Gabriel Rossetti, Burne-Jones, além de Whistler e os teóricos John Ruskin e William Morris. Oscar Wilde conquistou sua fama através de suas obras para o teatro e o modo escolhido de expressão literária foi a sátira de costumes, uma forma que lhe permitia exibir seu estilo e suas crenças estéticas, bem como seu domínio sofisticado sobre a vida intelectual e a literatura de sua época. É inegável a presença da sátira na maioria de suas peças, entretanto não se pode deixar de observar a extensão pelo qual o Esteticismo moldou a estrutura dramática bem como os temas de suas peças. Wilde defendia amplamente através de sua produção as teses do movimento: a função primordial da arte seria a de criar beleza e harmonia, e não apresentar de forma principal uma mensagem social ou moral. Frequentemente, citava uma máxima proferida pelo poeta do romantismo inglês, John Keats (1795-1821) - A Beleza corresponde à Verdade e a Verdade é bela - como sendo o marco inicial do movimento estético, um verdadeiro renascimento das artes. A oportunidade de construir o movimento estético e combiná-los com os grandes temas sociais, levou Wilde a enveredar pelo drama. Nesta época, já em 1891, Wilde despontava como um renomado escritor e intelectual, sendo recebido nos grandes salões literários parisienses, inclusive no famoso mardis de Stéphane Mallarmé (1842-1898) o renomado poeta simbolista de sua época. As peças escritas durante a década de 1880, Vera, ou os Niilistas e A Duquesa de Pádua, alcançaram relativo sucesso, mas sem chamar grande atenção da crítica especializada, mesmo assim Wilde continuou a se dedicar ao teatro e logo após um encontro literário na capital francesa, onde as representações iconográficas e a história associada à personagem bíblica Salomé foram discutidas por todos os presentes, Wilde retornou ao seu hotel e escreveu em francês o drama Salomé, dedicando a peça à grande atriz francesa Sarah Bernhardt, sua amiga e primeira atriz a interpretar a personagem título. O sucesso desta peça abriu-lhe as portas para a consagração literária e teatral, fornecendo-lhe um meio de criticar a sociedade com ágeis comédias de costumes. Entretanto, o sucesso profissional de Wilde foi eclipsado pelo escândalo público envolvendo o marquês de Queensberry: Queensberry planejou um insulto público contra Wilde, tentando atirar um buquê de vegetais podres no palco, durante a apresentação de A Importância de Ser Constante; Wilde foi alertado e Queensberry barrado na entrada do teatro. Oscar Wilde decidiu, então, mover uma ação civil contra o marquês de Queensbury, acusando-o de difamação. A estratégia voltou-se contra ele, pois o marquês reverteu o processo, acusando o autor de ¿crime de indecência e homossexualismo¿. Quinze semanas mais tarde, Wilde perderia o processo e em 1895 era preso e condenado a dois anos de trabalhos forçados. Ao ser libertado em 1897, Wilde muda-se da Inglaterra. Em Paris, adota o pseudônimo Sebastian Melmoth e publica A Balada do Cárcere de Reading e A Alma do Homem sob o Socialismo, suas últimas produções literárias. Ainda corrige e publica Um Marido Ideal e A Importância de Ser Constante, demonstrando que se encontrava no comando de si mesmo e de todo seu talento literário, entretanto se recusa a escrever qualquer novo material, declarando que "posso continuar a escrever, mas perdi a satisfação para tal. " Em novembro de 1900, Wilde, empobrecido, esquecido e doente, vem a falecer em um quarto do Hôtel d'Alsace, em Paris. A crítica compara as peças escritas por Wilde aos grandes dramaturgos de seu período, como Ibsen e Shaw, ressaltando sua genialidade e senso comercial ao escolher temas populares que expressavam exatamente o desejo do público vitoriano. Wilde invoca a si mesmo e ao mesmo tempo uma reação e frustração do público: as situações dramáticas e satíricas são invocadas e completamente alteradas em seus desfechos, ferramentas usadas por Wilde no desejo de criar um espaço no qual o público se reconhece e associa as regras literárias com a comédia de costumes. Wilde, assim, compartilha o prazer de pertencer a uma comunidade elitista com o estabelecimento de uma aristocracia alternativa, moldada não pelos direitos de berço, mas sim pelo conhecimento e sabedoria. Esta é a principal característica de sua obra teatral. Conteúdo do volume 1: Vera, Ou Os Niilistas; A Duquesa De Pádua; O Leque De Lady Windermere; A Importância De Ser Constante. Conteúdo do volume 2: Salomé; Uma Mulher Sem Importância; Um Marido Ideal; Uma Tragédia Florentina; A Santa Cortesã. Imagem Meramente Ilustrativa.

Categoria
Editora Landmark
ISBN-13 9788588781917
ISBN 8588781913
Edição 1 / 2014
Idioma Português
Páginas 744
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