Sinopse
O livro foi concebido, elaborado e pesquisado no contexto do Projeto Memória Viva, um estudo de história oral regional, compreendendo Araraquara, São Carlos, Borborema, Nova Europa e Santa Lúcia, do qual a autora foi a coordenadora. Da série, esta é a segunda obra a ser publicada. A primeira foi relativa a Borborema (2.000). Nesta, a autora demonstra o seu amor pela cidade que a recebeu de braços abertos. Como método de trabalho, a autora adota a corrente da historiografia Nova História e baseia-se em memórias pessoais (mnemons), que oscilam dos anos 50/60 para os anos 10/20, dos mnemons, (Dr. Otávio Arruda, Celina Correia de Almeida, Maria Aparecida Lima Grande, Hélio Morgante, Dr. Procópio de Oliveira),para analisar com os olhos de historiadora e apontar caminhos de pesquisas futuras, pessoas e fatos marcantes da vida araraquarense, tais como Colégio Progresso, Febre Amarela, Destruição do Teatro Municipal, e a Substituição do Complexo Cafeeiro pelo Complexo Agro-Industrial. Detém-se, longamente, na admiração da vida cultural e da musicalidade de Araraquara, destacando-se os trabalhos do Maestro Ferri, do regente Lysanias de Oliveira Campos e do teatrólogo e cineasta Wallace Leal, isso sem olvidar da visita de Sartre e de Simone de Beauvoir e de colher o depoimento do importante empresário e voluntarioso mecenas, Renato Dinucci.