Sinopse
Poeta, pensador, revolucionário cultural e estudioso dos problemas e da história de Portugal, Antero de Quental foi, em sua época, um dos mais influentes intelectuais de seu país.
A acentuada religiosidade, herdada da mãe, e os exemplos inspiradores do avô e do pai, que sempre lutaram contra o absolutismo, somados a uma grande sensibilidade e inquietação metafísica, levaram o poeta a preocupar-se com os problemas sociais e políticos de seu país.
Odes Modernas (1865) é um de seus trabalhos poéticos mais importantes e lidos. O livro é fortemente influenciado pela dialética hegeliana e o anarquismo de Proudhon, além de receber a majestosa influência da poesia de Victor Hugo.
Em uma de suas últimas odes ele proclama: “Eu falo das ruínas do passado, / E de glórias futuras/ (...) E solta o canto, é brio de esperanças, / Ao ver a nova Aurora. (...)”