Sinopse
Através da narração do avô e dos desenhos da netinha, e, por intuição da mãe desta, All veio parar aqui. É uma estorinha muito cheia de magias e de encantos e de cores e de fantasias, mas, acima de tudo, muito cheia de bons ensinamentos, de respeito a valores morais, tradicionais e espirituais. E ela, a nossa ilustradora, apesar da tenra idade (oito aninhos, na ocasião), foi determinante nos contornos, nas cores, nos tipos, enfim em toda a contextualidade dos quadros oferecidos. Suas ilustrações, inclusive a capa, são somente frutos de sua sensibilidade, sem qualquer interferência exterior. Enfim, All, o menino invisível é dedicado especialmente a um público infantil, porém, com certeza, está plenamente apto a se fazer interessante a outras faixas, quer pelos seus significados humanísticos, quer pela pureza em que se constroem suas linhas ideativas. O autor diz não saber onde ouviu/leu, nem bem seus termos exatos, mas concorda plenamente com quem disse que Deus criou-nos os netos, para compensar todas as perdas que os anos nos concedem, tornando sempre muito prazeroso o ato de viver. A ilustradora, por sua vez, acha muito bom ter um avô contador de estórias, e que se transforma num menino travesso, bagunceiro, implicante, chato, mas cheio de carinho e de amor.