Sinopse
"Esse vil penitente que se arrasta gemendo ao seu confessionário, não foi o descobridor de Irene. Fui eu. Eu, o artista. E lhe direi algo mais: Irene Sáenz é minha obra e até poderia orgulhar-me desse produto do meu gênio, se a dama não houvesse transposto o marco de uma função poética, rivalizando com o autor, convertendo-se em seu inimigo. "Não há emoção nem sentimento humano em meu ódio por Irene. Não há uma gota de rancor no oceano de violência onde pretendo afogá-lo, e nem uma única chispa de ira pessoal no fogo que disparará a bala. Um artista não transige com essas minúcias. Um criador não detesta seus equívocos. Os destrói"