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ZUM #3

Organizador: Instituto Moreira Salles
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Sinopse
A revista semestral do IMS traz imagens raras do último trabalho de Geraldo de Barros (1923-1998), um dos maiores artistas brasileiros. Antes de morrer, o fotógrafo investiu com tesoura e fita adesiva sobre imagens de família esquecidas em caixas de sapatos, e desafiou os clichês da fotografia com imagens surpreendentes, construídas sobre lâminas de vidro. A série Sobras refuta a idéia de instante decisivo e nos faz refletir sobre o espaço e o tempo usando imagens antigas, quase todas feitas durante uma viagem de férias com a família. Menos conhecidas que as Fotoformas – série que consagrou Geraldo como um dos grandes fotógrafos brasileiros –, as Sobras são as jóias finais de uma carreira em que não faltam talento e ousadia. As imagens desta edição, incluindo a capa da revista, nunca haviam sido publicadas e fazem parte do arquivo da família, mantido na Suíça. O comentário que acompanha as belíssimas imagens é do jornalista Antonio Gonçalves Filho, que compara Geraldo a mestres como Henri Matisse e Andrei Tarkóvski. Enviado pela ZUM a Brasília para destrinchar o arquivo fotográfico do Serviço Nacional de Informações (SNI) – órgão de segurança da ditadura –, o repórter Plinio Fraga faz uma descoberta: das 15 mil fotos recém-liberadas para consulta pela nova Lei de Acesso à Informação (em vigor desde julho deste ano), pelo menos três provam que crianças foram fichadas como subversivas e terroristas pela ditadura e enviadas ao exílio. A americana Francesca Woodman (1958-1981) suicidou-se aos 22 anos, depois de produzir centenas de autorretratos preto-e-brancos em que aparece nua e antes de gozar da fama que se lançou sobre sua obra. Quem faz um perfil completo da fotógrafa é o jornalista Arthur Lubow, colaborador de publicações como o jornal The New York Times e a revista The New Yorker. “Ainda que a fotografia de moda tenha servido de inspiração a Woodman, seu trabalho se afasta do gênero pelo senso de urgência e pela autodramatização”. Bombástico e despudorado, o trabalho de Woodman foi objeto de uma grande retrospectiva recente no Museu Guggenheim (Nova York) e de uma pequena mostra na galeria Mendes Wood (São Paulo).Pouco conhecido no Brasil, o italiano Luigi Ghirri (1943-1992) é daqueles artistas raros e formidáveis que, uma vez descobertos, são capazes de mudar nossa visão do mundo. ZUM publica um portfólio que evidencia a visão original do fotógrafo, responsável por unir, na fotografia em cores, a elegância da composição italiana ao improviso do cinema neorrealista. Ghirri reinventou a paisagem italiana e foi tão prolífico em fotos quanto em texto sobre fotografia. Nesta edição, ZUM publica o ensaio Kodachrome, escrito pelo fotógrafo, que afirma que “não me interessam: as imagens e os instantes decisivos, o estudo e a análise da linguagem como fim e si mesmo, a estética, o conceito ou a idéia totalizante, a emoção do poeta, a citação culta, a busca de um novo credo estético, o uso de um estilo. Meu compromisso é ver com clareza”. A revista do IMS traz também um artigo da professora italiana Marina Spunta sobre as diversas influências do fotógrafo, que vão de Michelangelo Antonioni a Bob Dylan.

Categoria
Editora Instituto moreira salles
ISBN-13 9788600001450
ISBN 8600001455
Edição 1 / 2012
Idioma Inglês
Páginas 180
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