A COMPANHIA DE SHARPE

O inverno é rigoroso em 1812, na Espanha. Para Richard Sharpe, o pior que já enfrentou. Não por causa do frio ou do cerco a Ciudad Rodrigo, uma cidade que o exército britânico não demora a dominar após uma batalha com pouquíssimas baixas. Mas porque ele não ocupa mais o posto de capitão. Sua promoção provisória, concedida pelo general Wellington, não foi sancionada nos trâmites burocráticos do Exército. Assim, seu posto é ocupado por um homem rico, com dinheiro suficiente para pagar pela promoção que Sharpe tanto cobiçava. Além disso, o fuzileiro reencontra seu antigo e maior inimigo: Obadiah Hakeswill, o homem que sobreviveu a um enforcamento e que, por isso, é considerado indestrutível, e responsável por seu açoitamento no começo de sua carreira no Exército. Agora, Hakeswill faz parte do mesmo batalhão que ele e está determinado a arruinar sua vida. Por isso, Sharpe está decidido a mudar sua sorte. E, quando Teresa, sua antiga amante espanhola, revela que ele agora tem uma família — uma filhinha que ainda não conhece —, Sharpe fará de tudo para se juntar às duas, que se encontram em Badajoz. No entanto, para atravessar as muralhas dessa cidade dominada pelos franceses, ele precisa encarar um cerco terrível, uma batalha cuja única certeza é a morte.