POSAR NUA EM HAVANA

A partir do diário deixado por Anaïs Nin sobre sua viagem a Cuba nos anos 1920, Wendy Guerra encarna a escritora com seus dilemas enquanto vivia na ilha: a hesitação para o casamento, a vontade de se tornar escritora e viver em Paris e, acima de tudo, sua determinação em ser uma mulher livre, guiada somente pelo compasso do desejo. “Uma deliciosa homenagem a Anaïs Nin que faz de Wendy Guerra sua herdeira literária.” – Camille Tenneson, Le Nouvel Observateur. WENDY GUERRA Correspondência vigiada, fotos nuas, prêmio aos 17 anos e diários. Tudo isso faz parte do universo de Wendy Guerra (1970, Havana, Cuba). A escritora não apenas vai lançar no Brasil Nunca fui primeira-dama, como virá pessoalmente ao país falar sobre sua vida e obra na Flip. A troca de correspondências com seu editor brasileiro fez com que ela fosse chamada pelo governo de Cuba para prestar esclarecimentos. Formada em Cinema, Wendy já posou nua para fotos mais de uma vez – sempre alegando que se despiu pela arte e não pelo dinheiro. Em 2006, recebeu o prêmio Bruguera por seu primeiro romance, Todos se van (escrito a partir dos seus diários). Publicou três livros de poesia: Platea a oscuras (pelo qual ganhou seu primeiro prêmio, da Universidade de Havana), Cabeza rapada e Ropa interior. É colaboradora de diversas publicações, como o jornal espanhol El Mundo e a revista Encuentro. Toda sua obra, apesar de publicada em oito países, permanece inédita em Cuba.