Sinopse
Onde começa o beijo? Onde, quer dizer, quando? Em que momento? No Renascimento (sob a sua forma solene)? Ou muito mais cedo? Na Antiguidade? Na época do Cântico dos Cânticos? Naquele dia em que Deus fez nascer o homem de um beijo, de um sopro?Uma coisa é, em todo o caso, certa: para a criança tudo começa desde os seus primeiros dias; desde essa boca que procura o seio e aprende as suas primeiras lições de amor. Um execício de que hão-de-recordar-se, mais tarde, os amantes, quando se devorarem mutuamente de beijos. Curiosamente, nunca nenhuma sociedade sentiu, como a nossa, a necessidade de representar esse beijo apaixonado, esse beijo louco. Está presente em toda a parte, desde as paredes das cidades até a às páginas das revistas, dos jardins aos museus, e, sobretudo, nos ecrãs do cinema e da televisão. Enfim, ninguém pode ignorá-lo.É a história desta realidade sempre presente no nosso imaginário, da evolução das suas representações e das mudanças nos costumes, que se pretende fazer nesta obra, dirigida por Gérald Cahen, que interessará aos estudiosos, mas também seguramente et pour cause, a um público muito mais vasto.