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LIVRO, LIVREIROS, LIVRARIAS

Rostand Paraiso
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Sinopse
Rostand Paraíso resgata paixão pelo livroDiárioWeb - SPA história de livreiros e livrarias que foram baluartes do Recife cultural estão no foco do autorRostand Paraíso se notabilizou como cronista de um Recife que só existe na lembrança. Médico, escritor e membro da Academia Pernambucana de Letras, ele faz valer sua carreira de autor a partir do mote antes que o tempo apague”, que até já foi título de um dos seus livros. Após ter discorrido sobre a presença dos ingleses no Recife, sobre a nossa belle époque tardia e a respeito dos principais hotéis que fizeram história na capital pernambucana, Rostand se volta agora para uma espécie de vida privada da literatura local, em Livros, livreiros e livrarias. A obra tem noite de autógrafos hoje, a partir das 18h30, no Hospital Português.O novo título do autor segue o padrão gráfico dos anteriores: capa em P&B e rico acervo iconográfico. Rostand passou quase dois anos pesquisando o material de Livros, livreiros e livrarias que, além de consulta em livro e revistas, coletou os dados a partir de inúmeras entrevistas. Rostand aponta que seu interesse em catalogar a história das livrarias surgiu de uma notícia de jornal. Certa ocasião, chamou-me a atenção uma matéria publicada num jornal do Sul, dizendo haver no Brasil inteiro menos livrarias que na única província de Buenos Aires”, destaca. Se o Brasil era pobre em livrarias, o Recife, em particular, nunca foi rico nessa área. Algumas dessas casas, porém, tiveram destaque pelo que representaram para a efervescência cultural que sempre caracterizou a capital pernambucana, com suas escolas superiores e suas muitas academias literárias. Tivemos algumas boas livrarias, e, acima de tudo, grandes, cultos e bem-informados livreiros”, explica o autor.De acordo com Rostand, é difícil dizer, com precisão, quais foram as primeiras livrarias do Recife. Talvez a primeira a merecer esse nome tenha sido a do Cardoso Ayres, na Rua da Cadeia Velha, atual Marquês de Olinda, no bairro do Recife, surgida na primeira década do século 19”. Assim como é tradição em todo o mundo, as livrarias da capital pernambucana se notabilizaram por ser ponto de encontro onde os principais assuntos do momento eram discutidos, tramas eram armadas e os rumos da história eram refeitos. Folhear (ou mesmo comprar) um exemplar eram mais meio do que fim do público que freqüentava esses estabelecimentos.Além de contar a histórias das livrarias, Rostand se debruça sobre nomes curiosos desse universo. Um dos mais notórios é Melquisedec Pastor do Nascimento. Mais conhecido apenas por Melquisedec, ou Melque, o livreiro mais famoso (e peculiar) da Rua da Roda, também batizada” entre os recifenses de Praça do Sebo. Sempre reclamando das condições de higiene da Rua da Roda, Melquisedec foi um freqüentador assíduo da página de cartas do Jornal do Commercio e do Diário de Pernambuco, dizendo ter escrito mais de 80 cartas dirigidas às autoridades municipais, a maioria, porém, sem resposta e sem que qualquer providência fosse tomada no sentido de corrigir as falhas apontadas”..Livros, livreiros e livrarias abre dois parênteses na sua temática. Um para falar da história dos HQs brasileiros. O outro, para tratar de curiosidades sobre o escritor inglês Conan Doyle, autor de Sherlock Holmes. Esses dois parênteses” duas paixões confessas de Rostand Paraíso.Lançamento de Livros, livreiros e livrarias de Rostand Paraíso: Hoje, 18h30, no salão de convenções do Real Hospital Português. 9º andar do Edf. Egas Muniz (entrada pelo Real Vida)Para Sant'Anna, escrever é o ato mágico de 'escreviverFolha On-Line - SPChega ao Brasil "O Exército de Cavalaria", do russo Isaac Bábel"O Exército de Cavalaria", de Isaac Bábel, a principal entre as obras-primas do século 20 que ainda não haviam sido devidamente oferecidas ao público nacional, chega ao Brasil traduzida diretamente do original russo. Um conjunto de contos curtos ambientados numa das campanhas (a russo-polonesa) que se seguiram à chegada dos bolcheviques ao poder, a coletânea, também intitulada "Cavalaria Vermelha" em outras versões, revolucionou a arte de narrar e influenciou autores tão diferentes como Ernest Hemingway e Jorge Luis Borges.Os cossacos eram, na Rússia pré-revolucionária, camponeses livres que viviam nas zonas "selvagens" de um império em expansão. Exímios cavaleiros que, enfrentando os nômades da estepe, defendiam as fronteiras, eles se tornaram sinônimo de uma raça orgulhosa, a um tempo bélica e geralmente leal aos czares. Já os judeus, sobretudo urbanos, pouco afeitos à montaria ou à batalha e confinados a certas regiões do país, eram um grupo humilhado, pacífico e indesejável.O colapso da sociedade russa em 1917 e o estado de guerra que perdurou até os anos 20 criaram situações estranhas.Uma destas foi testemunhada pelo comissário político de um regimento de cossacos que, deixando suas lealdades tradicionais de lado, lutavam em prol dos bolcheviques. Este comissário, um intelectual judeu de Odessa, registrou suas experiências em contos que, brevíssimos, encapsulam todos os paradoxos desse conflito peculiar e tornam sensíveis o caos e a crueldade de um mundo virado de cabeça para baixo.Foi esse convívio desconfortável, durante o qual o intelectual teve, inclusive, de provar sua dureza e sangue frio aos guerreiros céticos, que permitiu ao autor entender o mosaico étnico de seu país, talvez até do mundo, e retratar o caráter excepcional de seu tempo.Cada uma de suas narrativas revela tanto a capacidade de síntese e a perfeição estilística de um poema trabalhado como a imediaticidade impactante de um filme ou documentário. Suas histórias não podem ser descritas nem resumidas, pois narrar um evento qualquer em menos palavras ou com mais precisão do que Bábel fez é praticamente impossível.InéditaPor que, então, esta obra publicada há oito décadas só nos chega agora? Os clássicos da modernidade internacional já estão devidamente "canonizados", quer dizer, existe, entre críticos e leitores, um consenso difícil de alterar a respeito de quais são os maiores autores que surgiram e quais as obras-primas que eles escreveram na primeira metade do século 20.Os principais prosadores e poetas têm lugar garantido não só em compêndios e enciclopédias como nas livrarias reais ou virtuais e estão presentes em currículos escolares. Além disso, quase todos já chegaram, bem traduzidos, ao Brasil. Bábel era a exceção.Reconhecido e avidamente freqüentado, o russo, vítima dos expurgos stalinistas dos anos 30, é um dos mestres indiscutíveis da prosa moderna, em nada inferior, por exemplo, a Kafka. Como sua coletânea mais famosa é, além da crônica vibrante dos confrontos que avassalaram seu país e vizinhanças, ecoando no resto do mundo, também a narração pessoal que, redigida no centro dos acontecimentos e no calor da hora por uma testemunha ocular privilegiada, alcançou, devido ao caráter lapidar, uma durabilidade comprovada, não deixa de ser lamentável que tenha sido publicada aqui em medíocres traduções indiretas.Embora Boris Schnaiderman tivesse vertido para o português alguns de seus contos, que, graças à perícia e talento do tradutor, demonstravam a grandeza do autor, suas traduções, dispersas em antologias, serviram para aguçar o apetite de quantos tiveram a sorte de encontrá-las. Tamanha lacuna em nosso repertório foi finalmente reparada por Aurora Fornoni Bernardini, Homero Freitas de Andrade e a editora Cosacnaify através deste volume que, contando ademais com ótimo aparato crítico e informativo, é o melhor livro de ficção lançado no Brasil em 2006.O Exército de CavalariaAutor: Isaac BábelTradução: Aurora Fornoni Bernardini e Homero Freitas de AndradeEditora: CosacnaifyQuanto: R$ 55 (256 págs.)Pesquisa inédita - Gasto com cultura é de R$ 64,53 por mêsSuperavit - MGValor é usado pelas famílias brasileiras em cinema, teatro, compra de livros, festas, internet, TV a cabo e cursos na áreaAs famílias brasileiras gastam aproximadamente R$ 64,53, em média, em cultura e entretenimento por mês. A quantia equivale hoje a um ingresso para um show de médio porte ou cerca de seis sessões de cinema. Os dados fazem parte de uma pesquisa inédita chamada Sistema de Informações e Indicadores Culturais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem. Os resultados mostram que o mercado cultural no país atravessa uma fase de expansão, apesar de o nível de instrução da população e a renda ainda limitarem o acesso a produtos e atividades culturais.A pesquisa procurou focalizar a cultura como segmento da economia brasileira, gerador de renda e emprego. O levantamento foi amplo e incluiu gastos do brasileiro com compra de livros, cinema, teatro, festas, educação profissional na área e também internet e televisão a cabo. Dos R$ 64,53 mensais, por exemplo, o gasto médio com as atividades culturais mais populares como teatro, cinema, shows e festas naquele ano foi de apenas a R$ 13,82, o que corresponde a um ingresso de cinema, aproximadamente.Também foram incluídos na lista de produtos e serviços da cultura o telefone, principalmente por causa dos aparelhos celulares. A telefonia, sozinha, consumiu R$ 50,97 da renda das famílias brasileiras em 2003. Vários países do mundo já incluem o telefone nos cálculos dos gastos culturais, como a França. Não é o aparelho em si, mas o grupo de serviços que ele representa, como o acesso a informações, trabalhos artísticos para a criação das músicas (ringtones) e das artes gráficas presentes na tela”, explica Antônio Alkimin, gerente da pesquisa do IBGE.Com a compra de livros ou assinatura e compra de revistas e jornais as famílias brasileiras gastaram, em média, R$ 7,34 em 2003. Porém, o volume de dinheiro destinado a esses produtos culturais está diretamente relacionado ao nível de escolaridade e de renda. A funcionária pública Cláudia Lombardi gasta de R$ 150 a R$ 200 por mês somente com livros. O dinheiro que gasto com literatura volta em forma de prazer e informação. Por isso, todo mês eu vou às livrarias para comprar de dois a três livros”, afirma.A pesquisa do IBGE mostrou que entre as famílias sem instrução, a despesa mensal com cultura era de R$ 18,68, o que representava 2,5% da renda. Nesse grupo estão 7,32 milhões de famílias. Quando aumenta o grau de escolaridade, o valor praticamente dobra. As pessoas com ensino fundamental gastavam em média R$ 37,75 (3% da renda) e com ensino médio, R$ 86,09 (3,8% da renda). Nas famílias com ensino superior, a despesa com cultura por mês era de R$ 238,49, mais de 12 vezes acima do gasto do grupo sem instrução.A designer gráfica Marina Cota gasta mais com livros e shows por mês do que com roupas. Até a alimentação às vezes é sacrificada para economizar um dinheiro a mais e garantir o ingresso para um show, por exemplo”, brinca. Dentro dos gastos mensais das famílias com renda mais alta, a cultura assume posição de destaque, a quarta colocação, chegando a ultrapassar o dinheiro destinado à saúde e educação, perdendo apenas para habitação, transporte e alimentação, segundo a pesquisa.Leitura: Em dois anos, bibliotecas do Metrô emprestaram 100 mil livrosGoverno do Estado de S. Paulo - SPAs três bibliotecas "Embarque na Leitura", instaladas nas estações Paraíso, Tatuapé e Luz do Metrô, acabam de alcançar a marca de 100 mil empréstimos.Desde a inauguração da primeira biblioteca, em setembro de 2004, o projeto "Embarque na Leitura" vem atraindo a atenção dos usuários do Metrô, que passaram a contar com mais esse serviço. Em função da grande procura, mais duas unidades foram inauguradas nos anos subseqüentes. Depois de dois anos, formou-se um público de mais de 17 mil leitores/usuários, sendo 12 mil em Paraíso; 4.300 em Tatuapé; e 900 em Luz. Atualmente, o acervo das três bibliotecas do Metrô soma 9.700 livros.O objetivo é incentivar o hábito da leitura na população, por meio da oferta de livros novos, best-sellers e clássicos da literatura, com títulos que abrangem todas as áreas do conhecimento. Todas as bibliotecas contam com equipe especializada para o atendimento da população e acervo sobre literatura, história, geografia, filosofia, religião, esportes e demais áreas de interesse para adultos, crianças e adolescentes. Livros em braile também estão disponíveis em todas as três bibliotecas.Os cadastros das três bibliotecas são independentes, mas o procedimento é o mesmo: para se cadastrar e receber a carteirinha, os interessados devem apresentar documento de identidade e CPF (original e cópia), comprovante de residência recente (original e cópia) em uma foto 3X4. Menores de doze anos devem estar acompanhados dos pais. Somente poderá ser retirado um livro por vez. O empréstimo, gratuito, pode ser feito de segunda a sexta-feira, das 11 às 20 horas. Os livros devem ser devolvidos em 10 dias em qualquer horário, na caixa coletora localizada na lateral das duas bibliotecas. Atenção: os livros retirados só podem ser devolvidos na mesma unidade em que foram retirados.Além do empréstimo de livros, as bibliotecas "Embarque na Leitura" contam com uma agenda de atividades ligadas à literatura, como tarde de autógrafos, conversa com escritores, contadores de história, distribuição de livros, entre outras.

Categoria
Editora Bagaço
ISBN-13 9788537301753
ISBN 8537301752
Edição 1 / 2006
Idioma Português
Páginas 317
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