PRELÚDIO DA METRÓPOLE
Hugo Segawa
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Sinopse
Existem vários livros sobre a cidade de São Paulo, mas poucos tratam das transformações operadas na passagem do século XIX ao XX, contemplando o imaginário de uma metrópole que substituiria a acanhada capital provinciana. Há textos na área de História que, pesados e complexos, não exploraram a iconografia de época como Prelúdio da Metrópole, que, além de farto material ilustrativo, ainda resgata iniciativas tomadas num momento como o que estamos vivendo hoje, cem anos antes: um paralelo niilista do ecletismo arquitetônico do final do século XIX e do pós-modernismo do final do século XX, com desdobramentos para a cultura e para a sociedade em geral. E, diferentemente de publicações de glorificação de um passado sem retorno, da nostalgia da São Paulo equilibrada, o livro resgata retratos pouco lisonjeiros usualmente apagados ou desconsiderados nas narrativas tradicionais. Ao lado de planos urbanísticos e arquitetônicos pretensiosos, monumentais, civilizadores, a mácula da falta de planejamento, da especulação imobiliária desenfreada, da carência habitacional e da segregação da pobreza são assinalados como partes indissociáveis da conformação da cidade de São Paulo. A cidade dos arrivistas, dos oportunistas, mas também dos bem-intencionados, que, como hoje, diante das perspectivas de uma então metrópole dos sonhos, e atualmente, uma metrópole que não é aquela sonhada, construíram, e ainda constróem, aquela que foi ou ainda é, possível fazer ou acontecer. Imprescindível para arquitetos, urbanistas, historiadores, sociólogos e antropólogos urbanos ? e universitários das respectivas áreas ?, bem como para estudiosos e curiosos sobre a história da cidade de São Paulo.