Sinopse
A história da Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão — mais conhecidos como Cavaleiros Templários — permanece um emaranhado quase impenetrável de fatos e suposições. Desde sua fundação, em 1119, instalou-se um acirrado debate sobre seu verdadeiro propósito, suas crenças e, acima de tudo, sobre a natureza de certos documentos ou objetos de grande poder que podem ou não ter pertencido a eles. Um deles, símbolo de imortalidade e pureza, até hoje inspira vários escritores: o Santo Graal, mais mítico dos objetos, gravado no imaginário do mundo ocidental.
Até seu desaparecimento, em 1312, quando foram julgados e condenados à morte, acusados de heresia e práticas mágicas, os Templários foram a mais temida máquina de guerra da Cristandade. Além da superioridade militar, os cavaleiros possuíam um imenso poder político e econômico, que fazia deles os banqueiros e investidores da Europa medieval, assim como aliados de reis e papas.
Em Diário de um cavaleiro templário, Orlando Paes Filho — autor da série Angus, sucesso absoluto no Brasil e já editada em mais de 15 países — desvenda o mundo fascinante dessa ordem religiosa e militar, criada inicialmente para defender o Santo Sepulcro. Através dos olhos de Robert la Croix, aspirante a cavaleiro, Paes Filho nos transporta para este mundo que fascina milhares de pessoas nos mais diferentes países. Com o estilo dinâmico que o destacou, ele narra a infância de la Croix e ao mesmo tempo nos insere num dos períodos históricos mais interessantes da humanidade.
Robert la Croix teve uma infância marcada pela violência paterna. Um trauma que acaba moldando seu caráter e sendo decisivo para sua entrada na Ordem que, por mais de dois séculos, foi o símbolo das Cruzadas. Atrravés das palavras e traços marcantes — o livro é ricamente ilustrado — o autor consegue recriar de forma impressionante batalhas sangrentas, assim como a desilusão de la Croix com as manobras políticas dos Templários.