Sinopse
É óbvio que Darwin ainda não podia saber tudo; mesmo assim já passaram mais de cem anos desde que, com a mutação e a selecção, ele descobriu dois mecanismos fundamentais da evolução. Tendo como pano de fundo os resultados de pesquisas actuais, Josef H. Reichholf, colocou novas questões: como puderam surgir novas linhagens? As mutações ocorrem por cego acaso? Como devemos conceber o jogo recíproco entre organismo e meio ambiente e o muito decantado equilíbrio da natureza? De maneira nenhuma, pois assim não teria existido qualquer evolução! Deste modo é que Reichholf atinge o essencial da nova visão da evolução: a do desequilíbrio entre excesso e carência, as quais produziram respectivamente novas formas e derivações de espécies com estratégias próprias para um aproveitamento harmonioso cada vez mais sofisticado. O autor não intervém para refutar a Teoria da Evolução darwinista, pelo contrário, ele integra-a num cenário abrangente, no qual o organismo comprova ser um parceiro dos genes, como pioneiro do progresso evolucionário.