DICIONÁRIO INTERNACIONAL DE PSICANÁLISE

Este dicionário de psicanálise aborda cerca de 900 noções freudianas e pós-freudianas, apresentando-as em verbetes dedicados às biografias dos principais psicanalistas do mundo, às suas obras mais relevantes, aos acontecimentos que marcaram a história do movimento psicanalítico nos diferentes países onde se implantou, às principais instituições que ilustraram o seu desenvolvimento e às contribuições de grupos que, em dado momento, estiveram ligados a ele, como os juguianos e os adlerianos, por exemplo. No total, são apresentados 1572 artigos redigidos por 400 autores procedentes de diversos horizontes lingüísticos, culturais e teóricos. Os artigos são organizados por ordem alfabética e acompanhados de uma breve bibliografia que se encontra completada no final do segundo volume. Um glossário propõe, em cinco línguas, a tradução dos principais termos estudados. No final de cada artigo, e sugerida a consulta de outros verbetes que contem informações complementares, permitindo assim uma pesquisa ordenada ou somente associativa, segundo as necessidades. Esta obra visa tanto a auxiliar o leitor interessado em verificar um detalhe quanto a contribuir para estudos mais profundos por meio das indicações e referências que contém. Os estudantes aí encontrarão expostas, de maneira tão clara quanto possível, noções desenvolvidas num só item ou em vários itens sucessivos, geralmente em função de sua evolução histórica. O homem culto percebera nestes volumes os ecos de um mundo onde as descobertas freudianas modificaram profundamente os costumes, a cultura e marcaram a história do século XX. Este dicionário é, com efeito, um instrumento de informação geral e um instrumento de trabalho especializado a respeito de tudo o que concerne a psicanálise, desde suas origens. Por sua concepção internacional, o vasto panorama que oferece enfoca as convergências e as contradições de seu patrimônio de experiências atualmente acumuladas. Essa abordagem testemunha a diversidade de psicanalistas que continuam com paixão, na esteira de Freud, a explorar a complexidade dos processos inconscientes e a mitigar o sofrimento ligado a seus conflitos.