Sinopse
    
      Em 1929, quando Francisco Olympio fundou a empresa, a situação do  país e do mundo não era das mais animadoras. Ocorrera a quebra da Bolsa  de Nova York, havia uma crise econômica mundial, o Brasil enfrentava problemas gravíssimos com a queda do café. Neste momento, o mundo encontra-se igualmente em impasse econômico e ideológico, com a baixa das  Bolsas e as incertezas sobre o futuro. No entanto, isso significa apenas  uma nova etapa para a Leite de Rosas, ela que superou todas as crises é  sempre mudou quando foi necessário ousar e inventar.  O que era uma fabriqueta domiciliar de marido e mulher, trabalhando  uma fórmula de beleza vinda do Amazonas, tocada primeiro numa sala, depois numa garagem, transformou-se numa empresa de 20 mil metros quadrados e trezentos funcionários.  O que eram poucas dúzias de vidros em 1929, dentro de caixotes pregados à mão no silêncio da noite em Laranjeiras, tornaram-se 70  milhões de frascos plásticos que, anualmente, destinam-se a consumidores em todos os recantos do Brasil.  O que foi um produto recusado por um comerciante que não tinha dinheiro para ficar empatado nas prateleiras, hoje é uma das marcas mais fortes, respeitadas e desejadas da indústria de beleza no Brasil.  A empresa viveu continuamente a vocação dos grandes sonhos. De Francisco Olympio, um visionário para sua época. De Henrique Ribas, racional e empreendedor, que ampliou horizontes. De Helena Ribas, que,  mantendo a liderança e a família unida em torno de si, confessa ter sido  gratificante ver o bastão ser passado do pai ao marido e deste aos filhos e,  futuramente, aos netos. Sonhos e esforços de todos os que aceitaram o  peso de um nome e souberam modernizá-lo e inseri-lo no mundo globalizado. De todos os que se orgulham de pertencer a uma marca que atravessou o século como símbolo de beleza, e permanece com suavidade na memória dos brasileiros