MUDANÇA SEM CATÁSTROFE OU CATASTROFE SEM MUDANÇAS

No nosso tempo existem diversas estratégias de gestão que acenam com resultados promissórios no horizonte da administração científica. Qualidade Total, Six Sigma, Balanced Scorecard são exemplos de algumas delas. No entanto, na prática, os resultados dependem tanto do conhecimento, das posturas e atitudes das pessoas, quanto da eficácia dos objetivos estratégicos e da qualidade dos sistemas e estruturas da organização. Nesse sentido, as questões tais como liderança, motivação, mudança e resistências, trabalho em grupo, relacionamento, competição, interdependência, tolerância à frustração etc. são cruciais e envolvem tanto aspectos racionais como emocionais. São, portanto, menos previsíveis. Apesar do fecundo cabedal disponível de teorias e informações, não parecem existir receitas que atendam todos os males. Por isso, angústia e frustração têm sido companheiras pertinazes dos gerentes no seu trânsito por essa inevitável trilha. Este livro trata dessa missão e se propõe a facilitá-la. Ele é o resultado da confluência de algumas descobertas da psicanálise aplicadas à organização - como o conceito de mudança catastrófica, criado por W. Bion -, com as ciências da engenharia, particularmente da teoria da qualidade, integradas através da experiência prática do autor na gerência de sistemas de produção e serviços. Oferece aos líderes alternativas de reflexão para melhorar os seus resultados convidando-os para uma mudança pessoal sobre os paradigmas clássicos de liderança que lhes permita lidar de forma mais eficaz com as questões mais relevantes do seu cotidiano.