Sinopse
Ao empreender uma análise crítica da relação entre Freud e a condição judaica- com ênfase no ensino de Lacan e nas obras de Derrida, Deleuze e Lévinas-, Betty Fuks realiza neste livro um estudo psicanalítico original, no qual não mais se trata, como nas obras anteriores sobre o tema, de examinar o grau de influência do judaísmo sobre Freud, mas sim de considerar a criação mesma da psicanálise como expressão maior de uma judeidade. O cerne de sua argumentação reside na demonstração de que os traços de exílio e de êxodo inscritos na história do povo judeu e a prática de leitura-escritura infinita do 'Livro dos livros' desempenham papel essencial na descoberta freudiana do inconsciente.