Sinopse
Colaborador ocasional do Suplemento Literário de Minas Gerais, nos anos 70 e 80, época em que ali ainda escreviam Carlos Drummond de Andrade, Renata Pallotini e outros, o autor era inédito em livro. Sobre ele já se havia manifestado o também poeta Moacyr Felix, então diretor da revista Encontros com a Civilização Brasileira, definindo-o como 'poeta dotado daquela chama com que a arte de fazer versos resulta em vida a transformar-se em criação do homem', referindo-se a seus poemas daquela fase. Sobre sua produção recente, essencialmente gráfica, o poeta e crítico Omar Khouri afirma que em 'Mínimalâmina' ''Erivelto Busto Garcia transita do verbal ao visual em suas várias facetas. A palavra, considerada enquanto entidade sonora, semântica e gráfica/visual (onde comparece com força o elemento cor) faz tudo a caminho do esgotamento de suas possibilidades (e o poeta é um expert em tipografia - ou melhor seria 'tipomorfia'? possuindo um ouvido igualmente incomum) - paronomásias, anagramas, metamorfoses verbo-visuais, sugerindo movimento / animação / processo / seqüencialidade.''