Sinopse
O reinado de Elizabeth I foi não apenas o período em que a Inglaterra ascendeu à posição dominante no Ocidente, mas também aquele que viu surgir uma plêiade de escritores do calibre de Shakespeare, Marlowe e Ben Johnson. Na corte, longe das ruas e dos teatros, Sir Philip Sidney, um jovem e brilhante poeta e aristocrata, de família ilustre, sobrinho do eterno pretendente à mão da rainha - Sir Robert Dudley - e futuro genro do ilustre secretário da soberana - Walsingham -, em resposta às acusações feitas pelos puritanos, de que o drama e a poesia incitavam à imoralidade, escreve uma ardente apologia da literatura - o Defence of Poetry. Mais de dois séculos depois, um novo libelo contra a literatura acusava-a, desta vez, de irrelevância em uma era de progressos científicos. O The Four Ages of Poetry, escrito por Thomas Love Peacock, ele próprio romancista, apesar de seu tom de facécia, foi levado profundamente a sério pelo grande poeta Shelley. Da Itália, Shelley exprime sua indignação em carta ao autor do Four Ages: ?seu ensaio contra a poesia não chegou; meu espanto, entrementes, por você ser capaz de sustentar tal heresia nesta época materialista e amante do dinheiro, mantém-me em suspense?.