Sinopse
Coleridge abriu com as a grande estação de romantismo inglês, matriz, por seu turno, de boa parte do imaginário romântico europeu. A rede simbólica desse momento inaugural da poesia moderna é trançada dos fios díspares que a crítica ainda tenta desembaraçar. O fio principal parece vir do idealismo alemão, que deu à subjetividade a primazia no reino da criação, mas é na crítica elaborada pelos próprios poetas que devemos buscar a chave conceitual que abra a porta da melhor compreensão dos textos. É preciso lembrar que a Coleridge é considerado um dos pais fundadores da crítica literária inglesa: a sua , tão apreciada pelo anglo americano, é rica em conquistas conceituais, das quais a mais conhecida é a que distingue imaginação e fantasia. Não terá sido um dos melhores méritos de ensaio de Alípio Correia de Franca Neto trazer ao leitor brasileiro de nossos dias o sumo da fortuna crítica de um dos poemas mais estudados da literatura inglesa, . Mas como o fim último de toda análise literária é reconduzir o amante de poesia à contemplação do objeto de seu amor, volto a fazer o convite inicial: vamos ler a balada do Coleridge amorosamente traduzida por Alípio Correia de Franca Neto.