Sinopse
Sentir o coração longe de si, estar ora em paz, ora em guerra, ora em trégua. Cobrir e ocultar sua dor. Mudar o rosto mil vezes por dia. Sentir que o sangue lhe enrubesce a face, subindo; depois rapidamente se esvai, deixando-a pálida, à medida que a vergonha, a esperança ou o medo nos governam. Buscar aquilo que nos atormenta, fingindo uma fuga, e no entanto ter medo de achá-lo(...) Arder de longe, gelar de perto de perto. Um falar entrecortado, um silêncio súbito: não soa esses os sinais de um homem alienado do seu juízo?