Sinopse
Um haicai não é um poema, não é literatura; é uma mão acenando, uma porta entreaberta, um espelho polido. É uma forma de retornar à natureza, nossa natureza-lua, nossa natureza flor-de-cerejeira, nossa natureza búdica. É uma forma na qual a fria chuva de inverno, as andorinhas do entardecer, até o próprio dia em seu calor e a duração da noite tornam-se verdadeiramente vivo, participam de nossa humanidade, falam sua própria e expressiva linguagem.