Sinopse
A expressão 'inovação' ganhou notoriedade representando a perplexidade, o embaraço, a ansiedade e a insegurança de uma sociedade planetária que, na busca de sensações que a essas se contrapõem, começou a sentir nas crescentes pressões dos efeitos secundários e terciários de tudo que produziu desordenadamente - altíssima tecnologia com baixíssima freqüência sócio-moral - exatamente, o inverso. Muito embora ela nada mais seja do que a sinonímia do contemporâneo e do inédito, também é verdadeira a conclusão de que nunca se apresentou de forma tão desestabilizadora como o faz agora. Se por um lado a tecnologia de ponta nos embevece a todos, por outro muitas estruturas sócio-organizacionais, incluindo-se aí o próprio Estado, continuam encarceradas em mitologias ultrapassadas e condicionamentos esclerosados, preservando privilégios, frustrando ideais e tornando os profissionais infelizes, uma vez que persistem em tratá-los como simples marionetes dessas tecnoestruturas e compelindo-os, não raras as vezes, ao exercício de movimentos pouco agasalhados pela ética. Ferreira de Araujo, no entanto, alerta para o novo momento - essa desarrumação sócio-tecnológica-moral já começa a levar tradicionais corporações ao ridículo e à impotência. Sumário - Capítulo 1 - Breve história da história; Capítulo 2 - As origens dos estudos da administração; Capítulo 3 - As contemporâneas abordagens da administração; Capítulo 4 - Empreendendo criatividade; Capítulo 5 - Empreendendo abaixo da linha do equador; Capítulo 6 - Não é imoral, não é ilegal e não engorda.