Sinopse
A partir da atual revalorização do Neo-Realismo, a autora faz uma análise das obras principais desse movimento italiano, que revelou cineastas do porte de Roberto Rossellini, Vittorio De Sica e Luchino Visconti, assim como de sua recepção crítica, sobretudo a que se deu na própria Itália. Para compreender melhor o movimento, a análise abarca desde a filmografia imediantamente anterior que anunciou traços estilísticos presentes nos filmes maiores do Neo-Realismo, indo até o período de sua dissolução. Ao desenvolver esse panorama, a autora enfatiza a permanência e a atualidade de algumas idéias-chave do movimento - identificadas pelos críticos, por exemplo, em filmes iranianos como os de Abbas Kiarostami - e a enorme influência que exerceu no desenvolvimento de diversas filmografias, inclusive a brasileira.