Sinopse
Durante mais de trinta anos, dos anos 50 aos anos 80, com sua coluna semanal no jornal O Estado de S.Paulo, Rubem Biáfora (1922-96) foi o mais influente e importante crítico de cinema do Brasil. Era também cineasta, roteirista e produtor, mas era nessas indicações que milhares de leitores encontravam suas opiniões muito pessoais, por vezes polêmicas, sobre seus cineastas favoritos, o cinema japônes, Walter Hugo Khouri, Antonioni. Sem medo de fazer inimigos e remando contra a maré, Biáfora foi um precursos das opiniões dos críticos franceses da Nouvelle Vague, valorizando o cinema de autor, Orson Welles, os filmes B americanos, antes que isso entrasse na moda. Biáfora nunca publicou suas críticas em formato de livro. Esta é uma primeira tentativa de recolher alguns de seus textos, realizada com a ajuda dos amigos Carlos M. Motta e José Júlio Spiewak.