Sinopse
"Nada é admissível, exceto talvez a vida, reinventada todos os dias". Blaise Cendrars - de brasa e de cinzas - assumiu por inteiro sua máxima. Nascido na Suiça em 1887, passou a vida viajando e escrevendo: inúmeros países, cinqüenta obras-primas. Entre elas, Páscoa em Nova York, de 1912, um poema de trinta páginas que anunciava uma arte nova - o modernismo. Hollywood, a meca do cinema foi escrito em 1936, concebido como uma reportagem. Nada escapou aos olhos atentos e bem humorados de Cendrars: o caráter quase religioso dos grandes estúdios, o jogo de poder materializado nas filmagens, a fragilidade política das divas, o recém-inventado sex-appeal, os escritores contratados... São "fotografias mentais" focalizadas através da lente de um humor profundamente crítico - e premonitório.