Sinopse
Há ocasiões, na sucessão dos momentos do cotidiano, em que a própria vida se faz canção. Indescritíveis horas de graça em que o infinito se debruça sobre a frágil argila humana. Um silêncio, uma palavra. A poesia do sol nascente ou nostalgia do entardecer. Um pensamento oportuno. Um salmo litúrgico. Uma prece. Uma carta que nos chega, um telefonema que recebemos. As asas de uma borboleta, o sorriso de uma criança, a serenidade de um adulto, a paciência de um ancião curvado pela idade.