SILA

Noite qualquer, a cigana Madame Tiresi recebe uma senhora em seu trailer para fazer-lhe uma previsão aterradora. Com uso de sua luneta, Melina vê algo assustador no casarão ao centro da cidade. Anos mais tarde, quando vai procurar trabalho na Mansão Hills, a Maltrapilha encontra suntuosidade, espelhos e desprezo. Tal qual o menino por quem sente afeição, passará por provações e portas. São sessenta e oito chaves, todas em posse de Miss Betty que as coloca num diminuto bolsinho do uniforme. Lívia, sua aprendiz, detesta a nova empregada e fará de tudo para afastá-la da casa. Dona Fiona, a cozinheira, é a que se mantém há mais tempo com a família Hills. E isso ainda não é tudo. De alguma forma, o destino de todos está atrelado aos desejos de uma entidade sem compaixão alguma. Diante do caos, os sentidos serão a próxima ponte à loucura, a beleza escorrida numa pincelada e o amor à própria feição estará acima de tudo. Entretanto, isso é apenas o começo. Se nada fizerem para detê-lo, irá roubar-lhes o que possuem de mais precioso: a própria noção de ser si mesmo. Não percamos mais tempo! A profecia está para se realizar. Desta vez, a vida de todos está para se alterar, definitivamente. Ao ler Sila, fique atento! Perante os espelhos e reflexos...