Sinopse
Maria Adelaide Amaral escreve teatro desde 1975, quando lançou A resistência, seguida de sucessos como Bodas de papel, Ossos d´ofício, Chiquinha Gonzaga, De braços abertos, Se eu fosse você e Para tão longe amor. Atualmente faz parte da equipe de teledramaturgos da Rede Globo, tendo co-escrito a novela A próxima vítima, com Silvio de Abreu. Duelo tenso entre Ruth, dona-de-casa, e Helô, sua filha médica, Querida Mamãe tem a "mescla de humor requintado, expressão de um ceticismo que hoje parece ser marca de sanidade de todo ser pensante, com a indomável revolta ante a condição humana" que, segundo Alberto Guzik, torna única a obra de Maria Adelaide Amaral. O conflito eclode quando Helô, sobrevivente de um casamento malsucedido e de vários namoros frustrados, deixa-se seduzir por uma mulher, Leda. A relação homossexual, que Ruth mostra-se incapaz de aceitar, tem desdobramentos: Helô se aproxima de um impulso autodestrutivo e Ruth, para resgatá-la, revela uma paixão que manteve em segredo por décadas. Querida Mamãe, encenada com sucesso no Rio de Janeiro e em São Paulo em seu primeiro ano, ganhou os prêmios Molière, Mambembe e Shell como melhor texto de 1994.