TRAGÉDIA GREGA: O MITO EM CENA
D. Malhadas
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Sinopse
Não há dúvida: alguém que se dispõe a escrever sobre a e, a horas tantas, declara: "assim, contrariando Aristóteles. ..", merece, de início, todo o nosso respeito. E é o que faz a autora, singelamente afirmando o resultado de suas (muitas) investigações, de suas (muitíssimas) noites em claro, para contrariar uma observa- ção básica do Filósofo do Liceu. Singela e firmemente, a autora expõe e prova que, de fato, a afirmativa de Aristóteles sobre o caráter secundário do espetáculo na tragédia grega deve ser tomada com um certo cuidado. Mas o que Daisi Malhadas faz é chamar nossa atenção para , o qual; embora não aparecesse nos fragmentos narrativos que, hoje, nos acostumamos a chamar rubricas e que antes se chamavam didascálias, as quais não existiam na época, era instaurado pelo próprio diálogo, pelas palavras postas na boca das personagens, que, necessariamente, apresentavam, introduziam, anunciavam, indicavam formas, meios, caminhos, detalhes, que iriam aparecer através dos caracteres, das ações das conseqüências da tragédia